Bienal de Cerveira 2005:   1

Bienal de Cerveira 2007:   1 

Bienal de Cerveira 2009:   1

         O projecto Galeria Pública para Artes Digitais teve início, em 2005, com o convite formalizado por mag. Breda S'krjanec e Silvestre Pestana a quatro artistas internacionais para a sua participação à distância, Liina Siib (Estónia); Luíz Monforte (Brasil); Patrícia Villalobos (USA/ Nicarágua) e Son:Da (Eslovénia), na área da Estampa Digital de Grande Formato durante a XIII Bienal Internacional de Vila Nova De Cerveira. A concepção deste projecto desenvolveu-se numa acção conjunta de formação artística na área das produções digitais promovida conjuntamente pela Universidade de Vigo / Pontevedra e a Universidade de Braga. Este projecto contou com o apoio e produção pela Direcção da Bienal de Cerveira / 05 na inserção de dois equipamentos urbanos, disponibilizados na via pública, após aprovação pelo executivo camarário de Vila Nova de Cerveira.
         Durante o período compreendido entre a XIII Bienal / 2005 e a presente edição da XIV Bienal / 2007, foram convidados e apresentaram os seus trabalhos os artistas Steve Bruntlett, Celeste Cerqueira, Margarida Leão e Silvestre Pestana.

        O marco teórico do projecto “Galeria pública para artes digitais ”remete para a importância atribuída ao espaço público como meio difusor da expressão artística contemporânea, recorrendo-se a técnicas de comunicação, normalmente veiculadas à promoção publicitária. Deste modo, valoriza-se o encontro casual do público com a obra de arte efémera (tempo da obra), uma vez que, esta ao ser exposta directamente no espaço público furta-se à clássica legitimação museológica. É neste sentido que se procede à recontextualização dos espaços expositivos da obra de arte, criando-se para esse efeito expositores urbanos.
        A pertinência deste projecto centraliza-se numa participação artística à distância, em que se relativiza as distâncias físicas, e se promove as diferenciações culturais. A participação à distância de artistas provenientes de contextos culturais distintos acentua e ironiza a situação geográfica de uma região periférica num país também ele periférico no contexto da globalização.